Nossos ancestrais descobriram que suas vidas dependiam do Sol e o tomaram como referência para suas crenças e desejos. Foi asssim personificado por muitas mitologias: Egípcios e Maias - o Deus Sol; Helios para os gregos, Sol para os romanos.
Hoje sabemos que o Sol é uma estrela ordinária e que como ela existem mais de 100 bilhões só em nossa galáxia.
Seu diâmetro é de cerca de 1,400,000 km, sua massa aproximadamente 2.0 x 1030 kg e sua temperatura varia de cerca de 5,800°C na superfície a cerca de 15,600,000°C no núcleo.
A massa do Sol representa mais de 98.8% da massa total do Sistema Solar sendo que o planeta Júpiter contém a maior parte da massa restante.
O Sol se compõe, presentemente, de 92.1% de hidrogênio e 7.8% de hélio, por número de átomos sendo a taxa de 0.1% creditada aos demais "metais". Esses valores mudam lentamente a medida que o Sol vai convertendo hidrogênio em hélio em seu interior.
A superfície do Sol, chamada fotosfera está a uma temperatura 5,800 °C apresentando manchas solares, que são regiões "frias" com temperaturas de até 3,800°C que parecem escuras devido apenas ao contraste com a superfície em si. As manchas solares podem chegar a 50,000 km de extensão e são causadas por torções locais nas linhas do campo magnético solar. Esse fenômeno ainda não é muito bem compreendido.
Acima da fotosfera existe uma camada irregular chamada cromosfera onde a temperatura varia de 6,000°C a 20,000°C.
A região altamente rarefeita logo acima da cromosfera é chamada coroa solar e se estende por milhões de km, porém só é visível durante os eclipses totais do Sol. A temperatura nessa região pode atingir valores superiores a 1,000,000°C. Seu formato geral é bastante variável e essas variações parecem estar relacionadas com o ciclo das manchas solares.
O campo magnético do Sol é muito intenso e muito variável (comparado com os padrões terrestres). Suas linhas definem a magnetosfera ou heliosfera, que se estende para além da órbita de Plutão.
Além da luz e do calor, o Sol emite um fluxo de partículas carregadas denominado vento solar. A velocidade de propagação desse fluxo hoje é estimada em cerca de 450 km/s. Variações no vento solar estão associadas às variações nas atividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície do Sol (flares).
O efeito combinado dessas manifestações se refletem na interferência em nossas rádio-telecomunicações, nas trajetórias dos satélites artificiais, em linhas de potência e mesmo na aurora boreal. Sem contar no efeito determinante sobre a cauda dos cometas.
Em 1613 Galileu revelou as manchas solares. A partir daí o monitoramento sistemático da atividade solar se tornou constante. Pouco depois da metade do século XVII foi identificado o Mínimo de Maunder, num período de baixa atividade solar. Na continuidade do processo observações acumuladas indicam o intervalo de cerca de onze anos entre os máximos de atividade solar.
O Sol deve ter 4.5 bilhões de anos. Já deve ter gasto um pouco mais da metade do hidrogênio disponível em seu núcleo. Ainda possui combustível suficiente para irradiar dessa forma por no mínimo mais 4.5 bilhões de anos quando expandirá sua atmosfera resfriada e contrairá o núcleo ainda aquecido. No resultado sofrerá o processo da ejeção de seu material frio, transformando-se em fim numa nebulosa planetária.
FONTE:http://www.observatorio.ufmg.br/pas25.htm
Hoje sabemos que o Sol é uma estrela ordinária e que como ela existem mais de 100 bilhões só em nossa galáxia.
Seu diâmetro é de cerca de 1,400,000 km, sua massa aproximadamente 2.0 x 1030 kg e sua temperatura varia de cerca de 5,800°C na superfície a cerca de 15,600,000°C no núcleo.
A massa do Sol representa mais de 98.8% da massa total do Sistema Solar sendo que o planeta Júpiter contém a maior parte da massa restante.
O Sol se compõe, presentemente, de 92.1% de hidrogênio e 7.8% de hélio, por número de átomos sendo a taxa de 0.1% creditada aos demais "metais". Esses valores mudam lentamente a medida que o Sol vai convertendo hidrogênio em hélio em seu interior.
A superfície do Sol, chamada fotosfera está a uma temperatura 5,800 °C apresentando manchas solares, que são regiões "frias" com temperaturas de até 3,800°C que parecem escuras devido apenas ao contraste com a superfície em si. As manchas solares podem chegar a 50,000 km de extensão e são causadas por torções locais nas linhas do campo magnético solar. Esse fenômeno ainda não é muito bem compreendido.
Acima da fotosfera existe uma camada irregular chamada cromosfera onde a temperatura varia de 6,000°C a 20,000°C.
A região altamente rarefeita logo acima da cromosfera é chamada coroa solar e se estende por milhões de km, porém só é visível durante os eclipses totais do Sol. A temperatura nessa região pode atingir valores superiores a 1,000,000°C. Seu formato geral é bastante variável e essas variações parecem estar relacionadas com o ciclo das manchas solares.
O campo magnético do Sol é muito intenso e muito variável (comparado com os padrões terrestres). Suas linhas definem a magnetosfera ou heliosfera, que se estende para além da órbita de Plutão.
Além da luz e do calor, o Sol emite um fluxo de partículas carregadas denominado vento solar. A velocidade de propagação desse fluxo hoje é estimada em cerca de 450 km/s. Variações no vento solar estão associadas às variações nas atividades das manchas solares e nas erupções de labaredas na superfície do Sol (flares).
O efeito combinado dessas manifestações se refletem na interferência em nossas rádio-telecomunicações, nas trajetórias dos satélites artificiais, em linhas de potência e mesmo na aurora boreal. Sem contar no efeito determinante sobre a cauda dos cometas.
Em 1613 Galileu revelou as manchas solares. A partir daí o monitoramento sistemático da atividade solar se tornou constante. Pouco depois da metade do século XVII foi identificado o Mínimo de Maunder, num período de baixa atividade solar. Na continuidade do processo observações acumuladas indicam o intervalo de cerca de onze anos entre os máximos de atividade solar.
O Sol deve ter 4.5 bilhões de anos. Já deve ter gasto um pouco mais da metade do hidrogênio disponível em seu núcleo. Ainda possui combustível suficiente para irradiar dessa forma por no mínimo mais 4.5 bilhões de anos quando expandirá sua atmosfera resfriada e contrairá o núcleo ainda aquecido. No resultado sofrerá o processo da ejeção de seu material frio, transformando-se em fim numa nebulosa planetária.
FONTE:http://www.observatorio.ufmg.br/pas25.htm
Nenhum comentário:
Postar um comentário