Saturno é o sexto planeta a partir do Sol. É conhecido desde os tempos antigos.Destaca-se no céu por sua beleza e pelos anéis característicos. Galileu foi o primeiro astrônomo a contemplar o planeta através de um telescópio em 1610. O astrônomo alemão Christian Huygens em 1659 anunciou a descoberta dos anéis em torno de Saturno e em 1675 o franco-italiano Jean Dominique Cassini descobriu a separação mais marcante entre os anéis.
Saturno é também o segundo maior planeta do sistema solar, perdendo somente para Júpiter em tamanho. Faz parte dos chamados gigantes gasosos (Júpiter, Urano e Netuno) e é o de menor densidade do sistema. Se fosse possível colocá-lo em uma banheira com água veríamos o planeta flutuar, pois sua densidade é inferior à da água.
A massa do planeta é constituída basicamente por moléculas de hidrogênio (75%) e hélio (25%) com traços de metano, amônia, água e poeira (“pedras”) provenientes da nuvem primordial que formou o sistema solar. Em seu interior, onde a pressão é suficientemente alta, as moléculas de hidrogênio são convertidas em hidrogênio metálico na forma líquida. Saturno deve ter um núcleo rochoso que representa 20% de seu interior.
Observado da Terra, Saturno apresenta seu sistema de anéis em diferentes orientações, representando posições relativas nas órbitas. Os anéis são tão finos que em ocasiões especiais quase desaparecem da visão quando vistos de frente.
Na passagem das sondas Pioneer 11 (1979), Voyager 1 (1980) e Voyager 2 (1981) foram registrados dados que levaram à descoberta da presença de um campo magnético singular no planeta. A inclinação do eixo de rotação se aproxima a da Terra (23°) tendo o eixo magnético a mesma inclinação do eixo de rotação, enquanto na Terra a diferença é de 12°. O campo magnético no equador do planeta é cerca de 70% o da Terra na mesma posição. Sua magnetosfera se estende até 20 vezes seu raio. O campo magnético registrado é creditado à rápida rotação do interior e à condutividade do hidrogênio líquido.
As missões a Saturno renderam descobertas notáveis acerca do planeta. Desde a estrutura singular de seus anéis e componentes como o imageamento espetacular de seus satélites mais brilhantes. A figura ao lado é uma montagem de diversas imagens do planeta e essas luas, tomadas nas ocasiões de aproximação. Dione está de frente, Thetys e a seguir Mimas a direita, Encelatus e Rhea à esquerda e Titan ao topo a direita.
Saturno é bem achatado (oblato) mais até que seus similares gasosos, os diâmetros polar e equatorial variam em cerca de 10%, de 108,728 km a 120,536 km respectivamente. Isto é o resultado da velocidade de rotação e de seu estado fluido.
O planeta também apresenta camadas como Júpiter, porém não tão destacadas, sendo mais largas no equador. O sistema é similar ao parente próximo em estrutura e composição registrando entretanto, eventos peculiares como tempestades notáveis, como a observada pelo Hubble em 1994, mostrada na figura ao lado.
FONTE;http://www.observatorio.ufmg.br/pas58.htm
Saturno é também o segundo maior planeta do sistema solar, perdendo somente para Júpiter em tamanho. Faz parte dos chamados gigantes gasosos (Júpiter, Urano e Netuno) e é o de menor densidade do sistema. Se fosse possível colocá-lo em uma banheira com água veríamos o planeta flutuar, pois sua densidade é inferior à da água.
A massa do planeta é constituída basicamente por moléculas de hidrogênio (75%) e hélio (25%) com traços de metano, amônia, água e poeira (“pedras”) provenientes da nuvem primordial que formou o sistema solar. Em seu interior, onde a pressão é suficientemente alta, as moléculas de hidrogênio são convertidas em hidrogênio metálico na forma líquida. Saturno deve ter um núcleo rochoso que representa 20% de seu interior.
Observado da Terra, Saturno apresenta seu sistema de anéis em diferentes orientações, representando posições relativas nas órbitas. Os anéis são tão finos que em ocasiões especiais quase desaparecem da visão quando vistos de frente.
Na passagem das sondas Pioneer 11 (1979), Voyager 1 (1980) e Voyager 2 (1981) foram registrados dados que levaram à descoberta da presença de um campo magnético singular no planeta. A inclinação do eixo de rotação se aproxima a da Terra (23°) tendo o eixo magnético a mesma inclinação do eixo de rotação, enquanto na Terra a diferença é de 12°. O campo magnético no equador do planeta é cerca de 70% o da Terra na mesma posição. Sua magnetosfera se estende até 20 vezes seu raio. O campo magnético registrado é creditado à rápida rotação do interior e à condutividade do hidrogênio líquido.
As missões a Saturno renderam descobertas notáveis acerca do planeta. Desde a estrutura singular de seus anéis e componentes como o imageamento espetacular de seus satélites mais brilhantes. A figura ao lado é uma montagem de diversas imagens do planeta e essas luas, tomadas nas ocasiões de aproximação. Dione está de frente, Thetys e a seguir Mimas a direita, Encelatus e Rhea à esquerda e Titan ao topo a direita.
Saturno é bem achatado (oblato) mais até que seus similares gasosos, os diâmetros polar e equatorial variam em cerca de 10%, de 108,728 km a 120,536 km respectivamente. Isto é o resultado da velocidade de rotação e de seu estado fluido.
O planeta também apresenta camadas como Júpiter, porém não tão destacadas, sendo mais largas no equador. O sistema é similar ao parente próximo em estrutura e composição registrando entretanto, eventos peculiares como tempestades notáveis, como a observada pelo Hubble em 1994, mostrada na figura ao lado.
FONTE;http://www.observatorio.ufmg.br/pas58.htm
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