Existem inúmeras teorias de que a Igreja Católica, através da manipulação de supostas aparições da Virgem Maria, criou um dos cenários históricos mais bem elaborados dos últimos tempos.
Essas teorias sustentam que nos últimos dois séculos, a Igreja tem manipulado aparições da Virgem Maria. Argumenta-se ainda que grande parte da popularidade da fé católica é mantida pela Virgem Maria e suas aparições, é a chamada Era de Maria, ou seja, o período em que a Virgem Maria começou a aparecer e oferecer mensagens para aqueles que a viram.
Uma das mais famosas de suas aparições foi em Fátima, onde apareceu por seis vezes, sendo que na última vez realizou um milagre conhecido como "o milagre do grande Sol". Na segunda ou terceira aparição, três jovens receberam 3 segredos. Dois foram revelados nos anos seguintes, mas "O Terceiro Segredo de Fátima" foi mantido escondido pelo Vaticano por quase um século.
Do ponto de vista conspiratório, todas as aparições fazem parte de uma anomalia causada por algo sobrenatural. O tido "Milagre do Sol" foi visto por cerca de 60 mil pessoas, que estavam reunidas perto de Fátima, em Portugal.
Especula-se que o tal milagre solar de Fátima, era na verdade um OVNI. Os UFOs já eram conhecidos em 1917, mas a maioria das pessoas presentes nas aparições de Fátima não teria atribuído os fenômenos aos UFOs e muito menos aos extraterrestres.
O uso dos segredos para fins políticos fica evidente. O primeiro segredo foi uma visão do inferno e uma previsão de morte iminente de dois primos de Lúcia, que foram também testemunhas oculares das aparições de Fátima. Lúcia só revelou o conteúdo do segundo segredo ao Vaticano em 1941, após a invasão nazista da União Soviética. A Virgem disse a Lúcia que se a Rússia se convertesse ao cristianismo, muitos anos de guerra poderiam ser evitados. Até então o comunismo só havia expandido seu alcance, e Lúcia parece defender que a invasão da União Soviética poderia ser uma coisa boa, de acordo com a própria Virgem Maria. Os nazistas perderam a guerra e o comunismo se espalhou mais ainda pela Europa Oriental, assim a Guerra Fria começou a ser vista como "perseguição aos cristãos" e assim parecia que o segundo segredo de Fátima tornara-se verdade. Com isso a expectativa para o terceiro segredo ficava cada vez maior.
A expectativa começou a gerar teorias de vão desde a Virgem Maria anunciando a existência de vida em outros planetas até o anúncio do fim do mundo. Em 1944 Lúcia revelou o terceiro segredo para o Vaticano, que se recusou a torná-lo público.
Desde então Lucia foi refém do Vaticano durante muitas décadas. Logo após as aparições era foi forçada a viver em um convento, importante ressaltar que quando recebeu os segredos, Lúcia não era católica e muito menos devota, era inclusive filha de pais ateus. Enviada a um convento não pode se comunicar com ninguém, graças a barreiras linguisticas, mais tarde foi colocada em confinamento solitário. O acesso a Lúcia era feito através de autorizações emitidas pelos mais altos círculos do Vaticano e foi raramente concedida.
O Atentado ao Papa
Em meados de março de 1957 o Papa Pio XII pediu o documento que continha o terceiro segredo, mas aparentemente ele não queria lê-lo. Em vez disso, o documento foi entregue ao Arquivo Secreto do Santo Ofício em 04 de abril de 1957 e, antes de sua revelação destinado em 1960, o envelope foi levado para o Papa João XXIII em 17 de agosto de 1959. Em 8 de fevereiro de 1960, o papa anunciou que o conteúdo do segredo não seria revelado: "Nós iremos aguardar. Eu oro. Vou deixar vocês saberem o que eu decidir." Nada aconteceu.
Por sua vez, o Papa Paulo VI leu o conteúdo em 27 de março de 1965, e devolveu o envelope para o Arquivo do Santo Ofício, também decidiu não publicar o texto. O próximo papa que se interessou foi o Papa João Paulo II, que pediu o envelope depois do atentado contra sua vida em 13 de maio de 1981. Mais uma vez, foi devolvido aos arquivos. No entanto, foi uma coincidência e tanto o fato de que o papa foi baleado em 13 de maio (1981) e que a primeira aparição de Fátima ocorreu em 13 de maio (1917)? Foi esta uma prova de "sincronicidade divina" - ou planejamento cuidadoso?
Após a tentativa de assassinato, ficou claro que o Papa acreditava que havia uma conexão. Por ocasião de uma visita a Roma pelo então Bispo de Leiria (o bispado a que pertence Fátima), o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para que ela pudesse ser mantida no santuário. Por decisão do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da estátua de Nossa Senhora de Fátima.
Em 13 de maio de 1991, o Papa foi em Fátima, para se encontrar com Lúcia. Durante a missa, ele disse especificamente que graças à Virgem Maria foi alcançada a libertação da Europa do comunismo. De fato, enquanto que em 1981, o comunismo foi acreditado como o mandante do assassinato do papa, uma década depois, o comunismo tinha acabado de morrer na Europa Oriental.
O Papa visitou Fátima (novamente) em 13 de maio de 2000, para celebrar a beatificação de Jacinta e Francisco, duas das testemunhas de Fátima, e novamente falou com a Irmã Lúcia. Nesse mesmo dia, o Cardeal Angelo Sodano, então Secretário de Estado Vaticano, anunciou que o Terceiro Segredo seria revelado, e divulgou o que ele dizia ser uma parte dele. Sodano anunciou que o segredo falou de "um bispo vestido de branco" que, embora fazendo o seu caminho por entre os cadáveres dos mártires, "cai no chão, aparentemente morto, sob uma rajada de tiros." Cardeal Sodano passou a indicar que este era uma previsão do atentado de 1981 contra João Paulo II.
Finalmente, pouco mais de um mês depois, em 26 de junho de 2000, o Papa João Paulo II lançou o seu conteúdo, afirmando que o atentado de 1981 foi o cumprimento deste segredo. O anúncio recebeu reações mistas.
O texto completo do terceiro segredo foi publicado pelo Vaticano na Internet em 2000. Mas após a sua publicação, era evidente que o Terceiro Segredo não disse que o Papa caiu "aparentemente morto", mas diz que ele foi morto. Esta é a passagem do texto publicado oficialmente: "antes de chegar aí, o Santo Padre passou por uma grande cidade em ruínas, e meio trémulo, com passo vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que se reuniram em seu caminho, tendo atingido o topo da montanha, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que dispararam vários tiros e setas para ele, e da mesma forma que morreram um após outros os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas e várias pessoas seculares."
É claro que o "Santo Padre" é morto, no topo de uma montanha, por um grupo de soldados, e que ele não está sozinho para morrer, como "um após o outro os outros bispos, sacerdotes, homens e mulheres" também foram mortos. Em suma, esta é uma visão de carnificina, e não o que aconteceu em 13 de maio de 1981.Enquanto o Papa estava dirigindo pela Praça de São Pedro, ele era antes de tudo orientado, não estava andando, nem houve qualquer cadáver ao seu redor, ele não escalou uma montanha, ou se ajoelhou aos pés de uma grande cruz. A grande correspondência é de fato que seu suposto assassino era um soldado, Agca.
Quadro Geral:
É uma coincidência que o primeiro da série mais famosa das aparições ocorreu em 13 de maio e que o Papa foi baleado no mesmo dia do ano? Talvez
No entanto, como a tentativa de assassinato foi um ato humano, a questão é se a data foi escolhida por acaso, ou por um planejamento cuidadoso. Se assim for, a pergunta a ser feita é: a tentativa de assassinato de João Paulo II faz parte de um quadro político extraordinário?
Hoje é comumente aceito que o assassinato foi encomendado pelos líderes da União Soviética, via a KGB. Embora esta é a seqüência de eventos aceito, nunca foi provado.
A razão normalmente dada é que o Papa sempre foi suspeito de ser um ferrenho anti-comunista e que o regime soviético percebeu que este Papa não iria parar e sua luta contra o comunismo.
Outra hipótese é que alguém percebeu que, se o papa fosse atingido - morto ou não - em 13 de maio, isso poderia ser usado como parte da campanha anti-comunismo em todo o mundo. Se o Papa sobrevivesse, era evidente que ele iria abraçar Fátima - o que ele fez.
Se ele morresse, sua comitiva poderia fazer dele um mártir e perseguir o comunismo - com a plena cooperação dos poderes políticos ocidentais.
O que é fato, é que a Igreja encarcerou uma freira pela maior parte de sua vida, e abusou de sua imagem em uma campanha política e religiosa anti-comunista. Ela, definitivamente, a imagem da Virgem Maria, e talvez o próprio Papa, foram usados como peões em um jogo de charadas.
E você? O que acha?
Essas teorias sustentam que nos últimos dois séculos, a Igreja tem manipulado aparições da Virgem Maria. Argumenta-se ainda que grande parte da popularidade da fé católica é mantida pela Virgem Maria e suas aparições, é a chamada Era de Maria, ou seja, o período em que a Virgem Maria começou a aparecer e oferecer mensagens para aqueles que a viram.
Uma das mais famosas de suas aparições foi em Fátima, onde apareceu por seis vezes, sendo que na última vez realizou um milagre conhecido como "o milagre do grande Sol". Na segunda ou terceira aparição, três jovens receberam 3 segredos. Dois foram revelados nos anos seguintes, mas "O Terceiro Segredo de Fátima" foi mantido escondido pelo Vaticano por quase um século.
Do ponto de vista conspiratório, todas as aparições fazem parte de uma anomalia causada por algo sobrenatural. O tido "Milagre do Sol" foi visto por cerca de 60 mil pessoas, que estavam reunidas perto de Fátima, em Portugal.
Especula-se que o tal milagre solar de Fátima, era na verdade um OVNI. Os UFOs já eram conhecidos em 1917, mas a maioria das pessoas presentes nas aparições de Fátima não teria atribuído os fenômenos aos UFOs e muito menos aos extraterrestres.
O uso dos segredos para fins políticos fica evidente. O primeiro segredo foi uma visão do inferno e uma previsão de morte iminente de dois primos de Lúcia, que foram também testemunhas oculares das aparições de Fátima. Lúcia só revelou o conteúdo do segundo segredo ao Vaticano em 1941, após a invasão nazista da União Soviética. A Virgem disse a Lúcia que se a Rússia se convertesse ao cristianismo, muitos anos de guerra poderiam ser evitados. Até então o comunismo só havia expandido seu alcance, e Lúcia parece defender que a invasão da União Soviética poderia ser uma coisa boa, de acordo com a própria Virgem Maria. Os nazistas perderam a guerra e o comunismo se espalhou mais ainda pela Europa Oriental, assim a Guerra Fria começou a ser vista como "perseguição aos cristãos" e assim parecia que o segundo segredo de Fátima tornara-se verdade. Com isso a expectativa para o terceiro segredo ficava cada vez maior.
A expectativa começou a gerar teorias de vão desde a Virgem Maria anunciando a existência de vida em outros planetas até o anúncio do fim do mundo. Em 1944 Lúcia revelou o terceiro segredo para o Vaticano, que se recusou a torná-lo público.
Desde então Lucia foi refém do Vaticano durante muitas décadas. Logo após as aparições era foi forçada a viver em um convento, importante ressaltar que quando recebeu os segredos, Lúcia não era católica e muito menos devota, era inclusive filha de pais ateus. Enviada a um convento não pode se comunicar com ninguém, graças a barreiras linguisticas, mais tarde foi colocada em confinamento solitário. O acesso a Lúcia era feito através de autorizações emitidas pelos mais altos círculos do Vaticano e foi raramente concedida.
O Atentado ao Papa
Em meados de março de 1957 o Papa Pio XII pediu o documento que continha o terceiro segredo, mas aparentemente ele não queria lê-lo. Em vez disso, o documento foi entregue ao Arquivo Secreto do Santo Ofício em 04 de abril de 1957 e, antes de sua revelação destinado em 1960, o envelope foi levado para o Papa João XXIII em 17 de agosto de 1959. Em 8 de fevereiro de 1960, o papa anunciou que o conteúdo do segredo não seria revelado: "Nós iremos aguardar. Eu oro. Vou deixar vocês saberem o que eu decidir." Nada aconteceu.
Por sua vez, o Papa Paulo VI leu o conteúdo em 27 de março de 1965, e devolveu o envelope para o Arquivo do Santo Ofício, também decidiu não publicar o texto. O próximo papa que se interessou foi o Papa João Paulo II, que pediu o envelope depois do atentado contra sua vida em 13 de maio de 1981. Mais uma vez, foi devolvido aos arquivos. No entanto, foi uma coincidência e tanto o fato de que o papa foi baleado em 13 de maio (1981) e que a primeira aparição de Fátima ocorreu em 13 de maio (1917)? Foi esta uma prova de "sincronicidade divina" - ou planejamento cuidadoso?
Após a tentativa de assassinato, ficou claro que o Papa acreditava que havia uma conexão. Por ocasião de uma visita a Roma pelo então Bispo de Leiria (o bispado a que pertence Fátima), o Papa decidiu entregar-lhe a bala que tinha ficado no jeep depois do atentado, para que ela pudesse ser mantida no santuário. Por decisão do Bispo, essa bala foi depois encastoada na coroa da estátua de Nossa Senhora de Fátima.
Em 13 de maio de 1991, o Papa foi em Fátima, para se encontrar com Lúcia. Durante a missa, ele disse especificamente que graças à Virgem Maria foi alcançada a libertação da Europa do comunismo. De fato, enquanto que em 1981, o comunismo foi acreditado como o mandante do assassinato do papa, uma década depois, o comunismo tinha acabado de morrer na Europa Oriental.
O Papa visitou Fátima (novamente) em 13 de maio de 2000, para celebrar a beatificação de Jacinta e Francisco, duas das testemunhas de Fátima, e novamente falou com a Irmã Lúcia. Nesse mesmo dia, o Cardeal Angelo Sodano, então Secretário de Estado Vaticano, anunciou que o Terceiro Segredo seria revelado, e divulgou o que ele dizia ser uma parte dele. Sodano anunciou que o segredo falou de "um bispo vestido de branco" que, embora fazendo o seu caminho por entre os cadáveres dos mártires, "cai no chão, aparentemente morto, sob uma rajada de tiros." Cardeal Sodano passou a indicar que este era uma previsão do atentado de 1981 contra João Paulo II.
Finalmente, pouco mais de um mês depois, em 26 de junho de 2000, o Papa João Paulo II lançou o seu conteúdo, afirmando que o atentado de 1981 foi o cumprimento deste segredo. O anúncio recebeu reações mistas.
O texto completo do terceiro segredo foi publicado pelo Vaticano na Internet em 2000. Mas após a sua publicação, era evidente que o Terceiro Segredo não disse que o Papa caiu "aparentemente morto", mas diz que ele foi morto. Esta é a passagem do texto publicado oficialmente: "antes de chegar aí, o Santo Padre passou por uma grande cidade em ruínas, e meio trémulo, com passo vacilante, acabrunhado de dor e pena, ia orando pelas almas dos cadáveres que se reuniram em seu caminho, tendo atingido o topo da montanha, prostrado de joelhos aos pés da grande Cruz foi morto por um grupo de soldados que dispararam vários tiros e setas para ele, e da mesma forma que morreram um após outros os Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas e várias pessoas seculares."
É claro que o "Santo Padre" é morto, no topo de uma montanha, por um grupo de soldados, e que ele não está sozinho para morrer, como "um após o outro os outros bispos, sacerdotes, homens e mulheres" também foram mortos. Em suma, esta é uma visão de carnificina, e não o que aconteceu em 13 de maio de 1981.Enquanto o Papa estava dirigindo pela Praça de São Pedro, ele era antes de tudo orientado, não estava andando, nem houve qualquer cadáver ao seu redor, ele não escalou uma montanha, ou se ajoelhou aos pés de uma grande cruz. A grande correspondência é de fato que seu suposto assassino era um soldado, Agca.
Quadro Geral:
É uma coincidência que o primeiro da série mais famosa das aparições ocorreu em 13 de maio e que o Papa foi baleado no mesmo dia do ano? Talvez
No entanto, como a tentativa de assassinato foi um ato humano, a questão é se a data foi escolhida por acaso, ou por um planejamento cuidadoso. Se assim for, a pergunta a ser feita é: a tentativa de assassinato de João Paulo II faz parte de um quadro político extraordinário?
Hoje é comumente aceito que o assassinato foi encomendado pelos líderes da União Soviética, via a KGB. Embora esta é a seqüência de eventos aceito, nunca foi provado.
A razão normalmente dada é que o Papa sempre foi suspeito de ser um ferrenho anti-comunista e que o regime soviético percebeu que este Papa não iria parar e sua luta contra o comunismo.
Outra hipótese é que alguém percebeu que, se o papa fosse atingido - morto ou não - em 13 de maio, isso poderia ser usado como parte da campanha anti-comunismo em todo o mundo. Se o Papa sobrevivesse, era evidente que ele iria abraçar Fátima - o que ele fez.
Se ele morresse, sua comitiva poderia fazer dele um mártir e perseguir o comunismo - com a plena cooperação dos poderes políticos ocidentais.
O que é fato, é que a Igreja encarcerou uma freira pela maior parte de sua vida, e abusou de sua imagem em uma campanha política e religiosa anti-comunista. Ela, definitivamente, a imagem da Virgem Maria, e talvez o próprio Papa, foram usados como peões em um jogo de charadas.
E você? O que acha?
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