Para os aborígenes da Austrália o bunyip, cujo nome significa demônio na língua nativa é um animal fantástico do tamanho de um bezerro que vive em lagos e poços australianos.O bunyip alimenta-se de seres humanos, dando preferência a mulheres. Seu grito pode fazer o sangue coagular. O bunyip é uma classe de monstros das lendas e tradições dos aborígines australianos, conhecido também por vários nomes regionais. É descrito como uma criatura grande, escura e peluda com braços longos e enormes garras nas mãos. Habita águas interiores, pântanos e poças de água estagnada formadas no leito de rios que só enchem em períodos de chuva e devora qualquer criatura que entre em seu domínio, inclusive humanos. Mesmo os filhotes são perigosos: se um deles for capturado por qualquer razão, sua mãe emitirá o mais terrível dos uivos, fará as águas subirem e inundarem as habitações dos humanos para encontrar seu filho. Nenhum lugar é seguro ante tal inundação; mesmo que se suba a uma colina, as águas subirão até ultrapassá-la. A aparência exata do bunyip nunca foi estabelecida pela tradição e suas representações por artistas australianos, aborígenes ou não, são extremamente variadas. Entre os traços mais freqüentes estão caudas de cavalo, barbatanas e presas como as de uma morsa.
terça-feira, 27 de março de 2012
Yowie
O Yowie é um hominídeo da mesma família do Bigfoot (Américado Norte) e o Yeti do (Himalaia). O primeiro relato sobre a existência do Yowie foi escrito em 1876, mas ficou apenas registrado no folclore aborígene Autraliano. O Yowie tinham cerca de seis ou sete metros de altura, com corpo coberto por pêlos negros ou marrons. Apesar de ser uma criatura bípede, algumas pessoas afirmam ter visto ele correndo como quadrúpede. O maior número de relatos sobre o Yowie vem do Novo Sul do País de Gales(Austrália), na Costa de Ouro (Queensland , Austrália), e no país do Bush, da Faixa de Moehau. O relato mais recente de uma possível aparição do Yowie foi em 1997, quando uma mulher que vive no deserto de Tanimi afirma ter se acordado às 3 da manhã por uma criatura de mais ou menos sete metros de altura coberta por pêlos negros. A polícia encontrou pegadas gigantescas e um tubo de irrigação quebrado no local. Há várias teorias sobre o Yowie. Uma das teorias mais populares foi escrita pelo auto-proclamado cryptozoologista arqueológico Rex Gilroy. Gilroy acha que o Yowie pode ser uma espécie de macaco extinto ou mesmo uma versão menos evoluída dos homo sapiens.
Estátua de madeira do Yowie, em Kilcoy, Queensland, Austrália.
Estátua de madeira do Yowie, em Kilcoy, Queensland, Austrália.
Orang Pendek
Orang Pendek ou "homem pequeno" seria uma criatura semelhante a um pequeno macaco que supostamente viveria nas florestas da ilha de Sumatra, Indonésia. Segundo a lenda, o Orang Pendek mede de 0,75 a 1,50 m de altura e teria o corpo coberto inteiramente por pêlos marrons e apresentam uma cabeleira espessa e cerrada que vai até o meio das costas ou mais. Têm os braços mais curtos que os do macaco antropóide. A pegada parece a de um ser humano pequeno, só que mais larga.Também se pensa que é extremamente forte, testemunhas relataram que o viram derrubando toras. Alimenta-se de frutas e animais pequenos. O animal teria sido visto e documentado, pelo menos, cem anos por tribos da floresta, por moradores locais, colonos holandeses, cientistas e viajantes. Consenso entre as testemunhas é que o animal é um primata bípede. Múmias que supostamente seriam de orang pendeks eram outrora vendidas aos turistas que visitavam o local. No século XIII Marco Polo viu múmias que eram com feitas com cadáveres pelos nativos do local. O Orang Pendek e animais semelhantes têm sido historicamente registrados durante todo Sumatra e Sudeste da Ásia , as recentes aparições ocorreram em grande parte dentro do Parque Nacional Kerinci de Sumatra. Deborah Martyr, pesquisadora do Orang Pendek que já trabalhou na área por mais de 15 anos, entrevistou centenas de testemunhas, e alega ter visto pessoalmente o animal em diversas ocasiões, dá a seguinte descrição: Geralmente não mais que 85 ou 90 centímetros de altura - embora por vezes tão grande quanto 1m 20cm. O corpo é coberto por uma camada de cinza escuro ou preto salpicado de cabelos brancos. Mas é o enorme o poder físico do orang pendek que impressiona os moradores Kerinci. Eles falam com reverência, de seus ombros largos, tórax e abdômen superior enormes. As pernas, em comparação, são curtas e finas, os pés limpos e pequenos, geralmente ligado a um ângulo de até 45 graus. A cabeça similar ao gorila e parece haver uma crista óssea acima dos olhos. Mas a boca é pequena, os olhos são bem separados e distintamente o nariz é humanóide. Quando assustado, o animal expõe seus dentes, revelando estranhamente incisivos largos e salientes, longos dentes caninos. Uma equipe de quatro exploradores britânicos e seu guia indonésio o rastrearam através da selva densa e traiçoeira do Parque Nacional Kerinci de Sumatra, onde dois deles teriam tido um vislumbre do Orang Pendek. Richard Freeman, o zoólogo da expedição e diretor do Centro de zoologia, disse que acredita que a criatura é uma espécie não identificada de macaco."Nós encontramos vários conjuntos de marcas na lama e na terra", disse ele.
Eu sei que essas pegadas não foram feitas por qualquer espécie de macaco e não são feitas por qualquer espécie conhecida que viva no parque. "Foi um macaco - mas não um tipo de macaco conhecido - é mais adaptado para andar ereto". Freeman afirma que dois membros da expedição viram a criatura por trás, mas, infelizmente, a equipe não conseguiu obter uma fotografia.
Eu sei que essas pegadas não foram feitas por qualquer espécie de macaco e não são feitas por qualquer espécie conhecida que viva no parque. "Foi um macaco - mas não um tipo de macaco conhecido - é mais adaptado para andar ereto". Freeman afirma que dois membros da expedição viram a criatura por trás, mas, infelizmente, a equipe não conseguiu obter uma fotografia.
Nêmesis
Nêmesis é deusa da vingança na mitologia grega. Era contra o orgulho e a arrogância e também contra quem não cumpria as leis. Era filha da titã Nix, porém não se sabe quem é seu pai, pois Nêmesis e as irmãs sempre foram criadas isoladas pela mãe. Nêmesis foi criada junto com Têmis que era filha de Gaia, que foi dada a Nix, e foram criadas como irmãs. São as duas deusas com a mesma educação e também atributos comuns. Apesar de Nêmesis nascer na familia da maioria dos deuses trevosos, vivia no monte Olimpo e figurava a vingança divina. Nasceu ao mesmo tempo em que Gaia concebeu Têmis. Gaia, preocupada com a infante Têmis, que poderia vir a ser vítima da loucura de Urano, entregou-a a Nix.
Têmis tornou-se a personificação da ética e Nêmesis a personificação da vingança. Em Ramnunte localizava-se o templo de Nêmesis, e onde havia uma estátua das duas deusas juntas (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis). A estátua da deusa foi esculpida por Fídias num bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Os persas tinham-se mostrado muito seguros da vitória e nunca tomaram Atenas, pois Nêmesis tomou partido em favor de Atenas. Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona.
Nêmesis castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam sem penitências, os filhos que xingavam os pais, consolava as mulheres que ficavam sem seus maridos e também ajudava aqueles que tinham que pagar injustamente, pois nada tinham cometido. Nêmesis era uma deusa muito atraente e bonita, assim como Afrodite. Lembra também um anjo, pois tem asas em suas costas.
Uma de suas aventuras amorosas foi com Zeus que a perseguiu incansavelmente, mas ela não queria nada com ele e se transformava em vários tipos de coisas, até que um dia ela se transformou em gansa e Zeus por sua vez se transformou em Cisne e com isso conseguiu seu amor e uma filha com ela também, que botou um ovo e deste ovo nasceu Helena.
Um dos castigos que Nêmesis deu foi a Narciso que por ser muito bonito, desprezava o amor, e muitas donzelas sofriam por amor por causa dele e pediram vingança aos céus. Até que um dia Narciso saiu para caçar e Nêmesis preparou um calor muito forte, que Narciso teve que parar para beber água em uma fonte, mas então viu seu reflexo e se deslumbrou com tanta beleza, foi aí que Narciso ficou até sua morte.
Outro castigo que Nêmesis proporcionou foi pra Creso que era deslumbrado com sua riqueza, e só pensava no seu dinheiro, até que ela levou Creso para uma expedição contra Ciro II da Pérsia e ele acaba perdendo tudo o que tinha, assim fica em ruínas.
Atualmente algumas pessoas chamam de Nêmesis os seus piores inimigos, aquela pessoa que é muito diferente de si próprio, mas ao mesmo tempo se tem muita semelhança. Aquela pessoa que ao mesmo tempo em que é seu inimigo, também lhe traz muita admiração.
Têmis tornou-se a personificação da ética e Nêmesis a personificação da vingança. Em Ramnunte localizava-se o templo de Nêmesis, e onde havia uma estátua das duas deusas juntas (as mais belas estátuas de Têmis e de Nêmesis). A estátua da deusa foi esculpida por Fídias num bloco de mármore de Paros trazido pelos persas e destinado a fazer um troféu. Os persas tinham-se mostrado muito seguros da vitória e nunca tomaram Atenas, pois Nêmesis tomou partido em favor de Atenas. Nêmesis encorajou o exército ateniense de Maratona.
Nêmesis castigava aqueles que cometiam crimes e ficavam sem penitências, os filhos que xingavam os pais, consolava as mulheres que ficavam sem seus maridos e também ajudava aqueles que tinham que pagar injustamente, pois nada tinham cometido. Nêmesis era uma deusa muito atraente e bonita, assim como Afrodite. Lembra também um anjo, pois tem asas em suas costas.
Uma de suas aventuras amorosas foi com Zeus que a perseguiu incansavelmente, mas ela não queria nada com ele e se transformava em vários tipos de coisas, até que um dia ela se transformou em gansa e Zeus por sua vez se transformou em Cisne e com isso conseguiu seu amor e uma filha com ela também, que botou um ovo e deste ovo nasceu Helena.
Um dos castigos que Nêmesis deu foi a Narciso que por ser muito bonito, desprezava o amor, e muitas donzelas sofriam por amor por causa dele e pediram vingança aos céus. Até que um dia Narciso saiu para caçar e Nêmesis preparou um calor muito forte, que Narciso teve que parar para beber água em uma fonte, mas então viu seu reflexo e se deslumbrou com tanta beleza, foi aí que Narciso ficou até sua morte.
Outro castigo que Nêmesis proporcionou foi pra Creso que era deslumbrado com sua riqueza, e só pensava no seu dinheiro, até que ela levou Creso para uma expedição contra Ciro II da Pérsia e ele acaba perdendo tudo o que tinha, assim fica em ruínas.
Atualmente algumas pessoas chamam de Nêmesis os seus piores inimigos, aquela pessoa que é muito diferente de si próprio, mas ao mesmo tempo se tem muita semelhança. Aquela pessoa que ao mesmo tempo em que é seu inimigo, também lhe traz muita admiração.
Gaia
Gaia era a deusa da Terra, a Mãe Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora quase absurda. Segundo Hesíodo, no princípio surge o Caos, e do Caos nascem Gaia, Tártaro, Eros (o amor), Érebo e Nix (a noite).
Mãe geradora de todos os deuses e criadora do planeta. Nascida do Caos, foi a ordenadora do Cosmos, acabando assim com a desordem e a destruição em que aquele se encontrava, criando a harmonia.
Sozinha, gerou Urano (o Céu) e Pontos (o Mar); criou, do seu próprio corpo, montanhas, vales e planícies; fez nascer a água e deu origem aos seres vivos.
Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".
Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Téia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe, e a amada Tétis e, por fim, nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai. Gerou ainda com Urano os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos).
Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu. Urano, ao descer para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.
Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança
Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.
Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.
Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.
Num primeiro momento, ela pariu incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.
Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélios, Selene, Eos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.
Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para destruir os deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrivel criatura e depois de uma terrivel e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia. Enfim, Gaia cedeu e concordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica.
Mãe geradora de todos os deuses e criadora do planeta. Nascida do Caos, foi a ordenadora do Cosmos, acabando assim com a desordem e a destruição em que aquele se encontrava, criando a harmonia.
Sozinha, gerou Urano (o Céu) e Pontos (o Mar); criou, do seu próprio corpo, montanhas, vales e planícies; fez nascer a água e deu origem aos seres vivos.
Ela gerou Urano, seu igual, com o desejo de ter alguém que a cobrisse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".
Com Urano, Gaia gerou os 12 Titãs: Oceano, Céos, Crio, Hiperião, Jápeto, Téia, Reia, Têmis, Mnemosine, a coroada de ouro Febe, e a amada Tétis e, por fim, nasceu Cronos, o mais novo e mais terrível dos seus filhos, que odiava a luxúria do seu pai. Gerou ainda com Urano os Ciclopes e os Hecatônquiros (Gigantes de Cem Mãos).
Sendo Urano capaz de prever o futuro, temeu o poder de filhos tão grandes e poderosos e os encerrou novamente no útero de Gaia. Ela, que gemia com dores atrozes sem poder parir, chamou seus filhos Titãs e pediu auxílio para libertar os irmãos e se vingar do pai. Somente Cronos aceitou. Gaia então tirou do peito o aço e fez a foice dentada. Colocou-a na mão de Cronos e os escondeu. Urano, ao descer para se unir mais uma vez com a esposa, foi surpreendido por Cronos, que atacou-o e castrou-o, separando assim o Céu e a Terra. Do sangue de Urano derramado sobre Gaia, nasceram os Gigantes, as Eríneas e as Melíades.
Após a queda de Urano, Cronos subiu ao trono do mundo e libertou os irmãos. Mas vendo o quanto eram poderosos, também os temia e os aprisionou mais uma vez. Gaia, revoltada com o ato de tirania e intolerância do filho, tramou uma nova vingança
Quando Cronos se casou com Réia e passou a reger todo o universo, Urano lhe anunciou que um de seus filhos o destronaria. Ele então passou a devorar cada recém nascido por conselhos do pai. Mas Gaia ajudou Réia a salvar o filho que viria a ser Zeus. Réia então, em vez de entregar seu filho para Cronos devorar entregou-lhe uma pedra, e escondeu seu filho em uma caverna.
Já adulto, Zeus declarou guerra ao pai e aos demais Titãs com a ajuda de Gaia. E durante cem anos nenhum dos lados chegava ao triunfo. Gaia então foi até Zeus e prometeu que ele venceria e se tornaria rei do universo se descesse ao Tártaro e libertasse os três Ciclopes e os três Hecatônquiros.
Ouvindo os conselhos de Gaia, Zeus venceu Cronos, com a ajuda dos filhos libertos da Terra e se tornou o novo soberano do Universo. Todavia, Zeus realizou um acordo com os Hecatônquiros para que estes vigiassem os Titãs no fundo do Tártaro. Gaia pela terceira vez se revoltou e lançou mão de todas as suas armas para destronar Zeus.
Num primeiro momento, ela pariu incontáveis Andróginos, seres com quatro pernas e quatro braços que se ligavam por meio da coluna terminado em duas cabeças, além de possuir os órgãos genitais femininos e masculinos. Os Andróginos surgiam do chão em todos os quadrantes e escalavam o Olimpo com a inteção de destruir Zeus, mas, por conselhos de Têmis, ele e os demais deuses deveriam acertar os Andróginos na coluna, de modo a dividi-los exatamente ao meio. Assim feito, Zeus venceu.
Em uma outra oportunidade, Gaia produziu uma planta que ao ser comida poderia dar imortalidade aos Gigantes; todavia a planta necessitava de luz para crescer. Mas ao saber disto Zeus ordenou que Hélios, Selene, Eos e as Estrelas não subissem ao céu, e escondido nos véus de Nix, ele encontrou a planta e a destruiu. Mesmo assim Gaia incitou os Gigantes a colocarem as montanhas umas sobre as outras na intenção de subir o céu e invadir o Olimpo. Mas Zeus e os outros deuses venceram novamente.
Como última alternativa, enviou seu filho mais novo e o mais horrendo, Tifão para destruir os deuses e seus aliados, mas os deuses se uniram contra a terrivel criatura e depois de uma terrivel e sangrenta batalha, eles conseguem vencer o último filho de Gaia. Enfim, Gaia cedeu e concordou com Zeus que jamais voltaria a tramar contra seu governo. Dessa forma, ela foi recebida como uma deusa Olímpica.
Melampo
Melampo, filho de Amitáon, um dos eólios, era adivinho e efetuou uma das mais famosas curas da Mitologia. Melampo foi o primeiro mortal dotado de poderes proféticos. Em frente à sua casa havia um antigo carvalho que abrigava um ninho de serpentes. As velhas serpentes foram mortas pelos seus criados, mas Melampo resolveu cuidar dos filhotes, alimentandos-as cuidadosamente. Certo dia, enquanto dormia sob o carvalho, as serpentes lamberam as suas orelhas. Ao despertar, espantou-se porque podia entender a linguagem dos pássaros e também das criaturas rastejantes. Esse conhecimento dava- lhe a capacidade de prever os eventos futuros, e ele tornou-se um vidente de renome. Certa vez seus inimigos o capturaram e o puseram-no sob rigorosa prisão. No silêncio da noite, Melampo ouviu dois vermes da madeira conversando sobre o estado de putrefação do madeiramento do edifício, prevendo que o telhado cairia em breve. Ele revelou esse fato aos seus captores e ordenou-lhes que o deixassem sair, advirtindo-os que também se prevenissem. Eles obedeceram a Melampo, escapando à destruição: recompensaram-no e passaram a respeitá-lo. Melampo curou a impotência de Íficlos, filho do rei Fílaco, da Tessália, depois de descobrir o tratamento necessário pela conversa das aves. Curou também a loucura das prétides, filhas de Preto, rei de Tirinto.
Hefesto
Hefesto era o deus do fogo, dos metais e da metalurgia; patrono dos ferreiros,era representado normalmente como um ferreiro, e seus atributos eram o machado e a tenaz. Suas oficinas eram os vulcões, onde trabalhava auxiliado pelos ciclopes e por criadas de ouro "em tudo semelhantes a moças vivas". Era filho de Zeus e de Hera ou, em algumas versões, só de Hera, ela teria dado a luz a Hefesto através da partenogênese (refere-se ao crescimento e desenvolvimento de um embrião sem fertilização). Ao contrário dos demais deuses, belos e fisicamente perfeitos, era feio e coxo. Existe duas versões para sua deformidade. Em uma delas, tentou defender Hera durante uma das inúmeras discussões com Zeus e o pai dos deuses, encolerizado, agarrou-o pelo pé e atirou-o Olimpo abaixo. Hefesto caiu durante um dia inteiro e, ao se chocar com a ilha de Lemnos, ficou coxo para sempre. Na versão mais popular, sua mãe ficou tão assustada com sua deformidade que o jogou fora do Olimpo logo depois de nascer, para que os outros deuses não o vissem. Ele caiu no mar, mas foi salvo pela oceânide Eurínome e pela nereida Tétis, que mais tarde o criaram. Mais tarde, Hefesto se vingou de Hera enviando-lhe de presente um finíssimo trono de ouro com uma armadilha. Assim que a deusa se sentou, correntes a prenderam habilmente e ninguém conseguia quebrá-las, e somente Hefesto sabia desarmar a armadilha. Os deuses tiveram então que pedir a Dionisio que desse um jeito de trazer Hefesto de volta ao Olimpo. Dionisio não teve grandes dificuldades em embriagá-lo e convencê-lo; na verdade, ele realizou tão bem sua tarefa, que Hefesto teve de entrar na morada dos deuses montado em um burro... Mas soltou a mãe logo depois e assumiu seu lugar no Olimpo.
Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite, Hefesto casou-se com Afrodite, no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era. Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Hefesto foi responsável por fazer boa parte dos magníficos equipamentos dos deuses, e quase todo tipo de trabalho em metal dotado de poderes mágicos que aparece na mitologia grega é tido como tendo sido feito pelo deus; o elmo alado e as sandálias de Hermes, o peito de armas conhecido como égide a célebre cinta de Afrodite o cetro de Agamenon a armadura de Aquiles, os crotala de bronze de Héracles a carruagem de Hélios (bem como a sua própria), o ombro de Pélops , o arco e flecha de Eros.
Foi então que Hera para reparar seus danos lhe deu a mão de Afrodite, Hefesto casou-se com Afrodite, no entanto, apesar da beleza de Afrodite ser muito grande, seu caráter não era. Afrodite sempre manteve um caso com o deus Ares, mas Hefesto tomou conhecimento da traição e preparou uma armadilha para os dois. Hefesto saiu de casa e Afrodite se encontrou com Ares em sua residência e na cama Hefesto tinha colocado uma rede com fios transparentes, foi então que os dois deitaram e ficaram amarrados na frente de todos os deuses passando humilhação. Hefesto foi responsável por fazer boa parte dos magníficos equipamentos dos deuses, e quase todo tipo de trabalho em metal dotado de poderes mágicos que aparece na mitologia grega é tido como tendo sido feito pelo deus; o elmo alado e as sandálias de Hermes, o peito de armas conhecido como égide a célebre cinta de Afrodite o cetro de Agamenon a armadura de Aquiles, os crotala de bronze de Héracles a carruagem de Hélios (bem como a sua própria), o ombro de Pélops , o arco e flecha de Eros.
Mistério da porta e janela
Conhecido tambem como Pedra da Serpente, é um dos locais onde muitos relatam ter observado luzes e seres estranhos. Um conto indígena diz que ali existia uma gruta da qual saíam fumaça e fogo. Um dia, os deuses a fecharam, deixando na porta os contornos que lembram uma serpente.
Atualmente, há relatos no local de que, à noite, é vista uma pessoa loira de quase dois metros de altura, com cabelos muito longos, vestindo algo semelhante a um macacão prateado; outras vezes, usa uma túnica branca e, na altura do peito, um emblema de uma serpente. Ela se dirige à rocha, entra na mesma e desaparece.
Há relatos de aparições luminosas com forte brilho esbranquiçado que saem da Pedra, como citam algumas pessoas: a pedra parece ser um “portal”, e muitos sentem algo de estranho ao lado dela.
Atualmente, há relatos no local de que, à noite, é vista uma pessoa loira de quase dois metros de altura, com cabelos muito longos, vestindo algo semelhante a um macacão prateado; outras vezes, usa uma túnica branca e, na altura do peito, um emblema de uma serpente. Ela se dirige à rocha, entra na mesma e desaparece.
Há relatos de aparições luminosas com forte brilho esbranquiçado que saem da Pedra, como citam algumas pessoas: a pedra parece ser um “portal”, e muitos sentem algo de estranho ao lado dela.
O Portão dos Deuses
Antigas lendas dos incas dizem que nas montanhas existia uma porta, por onde era possível viajar e voltar do mundos dos deuses, e através da qual os deuses vinham ao nosso mundo, para manter contato com os mortais. As ruínas conservadas do que parece ser essa porta foi descoberta recentemente por um guia turístico peruano, nas montanhas Hayu Marca, a 35 quilômetros de distância da cidade de Puno, sul do Peru. Embora seja chamada de “Cidade dos Deuses” nas lendas incas, Hayu Marca não apresenta vestígios de construções, embora as formações naturais sejam semelhantes a edifícios e formem um conjunto parecido com o de uma cidade. A área jamais foi bem explorada, por ser de difícil acesso e ficar numa parte muito escarpada das cordilheiras locais. A “Porta de Hayu Marca” ou “Porta de Aramu Muru” mede exatamente 7 metros de altura por 7 de largura e tem em seu interior uma caverna menor, de 2 metros de diâmetro. Depois de encontrar a caverna, Delgado entrou em contato com arqueólogos do Governo em Puno, La Paz e Lima e logo a região ficou cheia de arqueólogos e historiadores da civilização inca. Eles já tinham ouvido falar das lendas indígenas que diziam que naquela região havia um “portão para a terra dos deuses”. Segundo essas lendas, há muito tempo grandes heróis passaram através da porta para juntarem-se aos deuses numa nova vida de imortais. Em algumas raras ocasiões, dizem as lendas, alguns desses homens voltaram após um pequeno período com os deuses, para inspecionar todas as terras no reino. Outra lenda fala da época em que os conquistadores espanhóis chegaram ao Peru e saquearam o ouro e pedras preciosas do Império Inca. Um sacerdote do Templo , chamado Amaru Meru (Aramu Muru), teria fugido de seu templo sagrado com um disco dourado e alcançou as montanhas de Hayu Marca. Na companhia de um outro xamã, Hayu Marca realizou um ritual que fez com que “a porta se abrisse e dela saísse uma intensa luz azul”. Então, conta a lenda, Aramu Maru entregou o disco dourado ao outro xamã e passou pela porta “para jamais voltar a ser visto”. Os arqueólogos observam que existe uma mão de pequeno porte, na depressão circular no lado direito da porta menor, e teorizam que este é o lugar onde um pequeno disco pode ser colocado e mantido pela rocha.
De acordo com alguns indivíduos que colocaram suas mãos na pequena porta, uma sensação de energia fluindo foi sentida, bem como experiências estranhas como visões de estrelas, colunas de fogo e os sons de estranha música. Outros disseram ter percebido túneis no interior da estrutura, embora ninguém ainda tenha encontrado uma lacuna na abertura da porta.
De acordo com alguns indivíduos que colocaram suas mãos na pequena porta, uma sensação de energia fluindo foi sentida, bem como experiências estranhas como visões de estrelas, colunas de fogo e os sons de estranha música. Outros disseram ter percebido túneis no interior da estrutura, embora ninguém ainda tenha encontrado uma lacuna na abertura da porta.
Eco
Eco era uma ninfa, reconhecida pelo seu encanto, juventude e beleza, que vivia nas montanhas e nas grutas. Foi uma das ninfas que acompanhou a deusa Hera quando esta se casou com Zeus. Tinha, no entanto, um defeito: falava demais e sempre queria dar a última palavra em qualquer conversa ou discussão. Eco tinha a tarefa de distrair a atenção de Hera, com conversas e cantos, sempre que Zeus se ausentava nas suas aventuras amorosas com deusas e mortais. Quando Hera descobriu a artimanha, castigou Eco, retirando-lhe a voz e fazendo-a repetir sempre a última sílaba das palavras que eram faladas na sua presença. A ninfa Eco ficou conhecida como "aquela que não sabe falar em primeiro lugar, que não pode calar-se quando se fala com ela, que repete apenas os últimos sons da voz que lhe chega" .
Pouco tempo depois, Eco apaixonou-se por Narciso, mas impossibilitada de lhe confessar o seu amor e ignorada por ele, refugiou-se nas cavernas, onde morreu de desgosto e onde ainda hoje se consegue ouvir o eco da sua voz. Quanto a Narciso, este foi castigado pelos deuses por ter recusado Eco. Condenado a apaixonar-se pela sua própria imagem, Narciso morreu a olhar para o rosto refletido nas águas de um lago.
Outra lenda conta ainda que a morte de Eco foi causada pelo deus Pã a quem ela recusou o amor. Pã mandou que os pastores matassem Eco, a desfizessem em bocados e que os espalhassem pelo mundo inteiro. Gaia, a deusa da terra, recebeu os pedaços e guardou a sua voz e o seu talento de repetir qualquer som.
Pouco tempo depois, Eco apaixonou-se por Narciso, mas impossibilitada de lhe confessar o seu amor e ignorada por ele, refugiou-se nas cavernas, onde morreu de desgosto e onde ainda hoje se consegue ouvir o eco da sua voz. Quanto a Narciso, este foi castigado pelos deuses por ter recusado Eco. Condenado a apaixonar-se pela sua própria imagem, Narciso morreu a olhar para o rosto refletido nas águas de um lago.
Outra lenda conta ainda que a morte de Eco foi causada pelo deus Pã a quem ela recusou o amor. Pã mandou que os pastores matassem Eco, a desfizessem em bocados e que os espalhassem pelo mundo inteiro. Gaia, a deusa da terra, recebeu os pedaços e guardou a sua voz e o seu talento de repetir qualquer som.
Hipnos
Hipnos, na mitologia grega era a personificação do sono, da sonolência; seu equivalente romano era Somnus. Era filho da deusa da noite, Nix, e de Érebo, que simbolizava a escuridão primitiva constituída no instante da criação. Ele tinha inúmeros irmãos, dos quais o mais importante era seu gêmeo Tânatos, divindade responsável pela esfera da morte. Tanto que em Esparta era comum sua imagem ser colocada sempre ao lado da morte, representada por seu irmão. Seus outros irmãos nasceram apenas da vontade de Nix, ou da ajuda de Érebo. Hipnos seria o responsável pelo descanso restaurador de todas as criaturas terrestres, enquanto ele pairava sobre a superfície. A Ilíada de Homero afirma que Hipnos morava em Lemnos, junto de sua esposa Grácia Pasitea, oferta da deusa Hera por seus serviços prestados. Normalmente, ao repousar, ele adotava a forma de uma ave.
Ele e sua esposa tiveram os oneiros, seus filhos, responsáveis por distribuir os sonhos: Ícelo - criador dos pesadelos, Morfeu - criador dos sonhos, Fântaso - criador dos objetos inanimados que aparecem nos sonhos, e Fantasia - única filha, criadora dos monstros, quimeras e devaneios.
Hipnos vivia num palácio construído dentro de uma grande caverna no oeste distante, onde o sol nunca alcançava, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio. Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, cresciam plantas que junto ao murmúrio das águas límpidas do rio ajudavam os homens a dormir. No meio do palácio existia uma bela cama, cercada por cortinas pretas onde Hipnos descansava, sendo que Morfeu tomava cuidado de que ninguém o acordasse.
Costumava ser visto trajando peças douradas, em oposição a seu irmão gêmeo que normalmente usava tons prateados. Também pode ser retratado como um jovem nu dotado de asas, tocando flauta com a qual adormece os homens, com um rastro de névoa por onde passa. Seus atributos incluem um chifre contendo ópio, um talo de papoula, um ramo gotejando água do rio Lete ("Esquecimento") e uma tocha invertida.
Ele e sua esposa tiveram os oneiros, seus filhos, responsáveis por distribuir os sonhos: Ícelo - criador dos pesadelos, Morfeu - criador dos sonhos, Fântaso - criador dos objetos inanimados que aparecem nos sonhos, e Fantasia - única filha, criadora dos monstros, quimeras e devaneios.
Hipnos vivia num palácio construído dentro de uma grande caverna no oeste distante, onde o sol nunca alcançava, porque ninguém tinha um galo que acordasse o mundo, nem gansos ou cães, de modo que Hipnos viveu sempre em tranquilidade, em paz e silêncio. Do outro lado de todo este lugar peculiar passava Lete, o rio do esquecimento, e nas margens, cresciam plantas que junto ao murmúrio das águas límpidas do rio ajudavam os homens a dormir. No meio do palácio existia uma bela cama, cercada por cortinas pretas onde Hipnos descansava, sendo que Morfeu tomava cuidado de que ninguém o acordasse.
Costumava ser visto trajando peças douradas, em oposição a seu irmão gêmeo que normalmente usava tons prateados. Também pode ser retratado como um jovem nu dotado de asas, tocando flauta com a qual adormece os homens, com um rastro de névoa por onde passa. Seus atributos incluem um chifre contendo ópio, um talo de papoula, um ramo gotejando água do rio Lete ("Esquecimento") e uma tocha invertida.
Morfeu
Segundo a mitologia grega, Morfeu era um deus filho de Hipnos, o deus do sono. Assim como o seu pai, ele dispunha de grandes asas que o fazia vagar silenciosamente pelos mais distantes lugares do planeta Terra. Ao aproveitar do repouso dos homens, Morfeu assumia formas humanas e ocupava os sonhos de quem quisesse, aparecendo nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Desse modo, os gregos acreditavam que uma noite bem dormida e seus vários efeitos positivos só seriam explicados pela presença dessa divindade em seus sonhos. Morfeu foi mencionado na obra Metamorfoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada com flores. Em nosso cotidiano, é comum muitas pessoas celebrarem uma noite bem dormida dizendo que “caiu nos braços de Morfeu”. Foi justamente por meio dessa expressão e da história de Morfeu que um dos mais potentes analgésicos existentes, a morfina, ganhou esse nome.
Pã
Pã então perseguiu-a, mas Syrinx, ao chegar à margem do rio Ladon e vendo que já não tinha possibilidade de fuga, pediu às ninfas dos rios, as náiades, que mudassem a sua forma. Estas, ouvindo as suas preces, atendem o seu pedido a transformando em bambu. Quando Pã a alcançou, não havia nada, excepto o bambu e o som que o ar produzia ao atravessá-lo.
Quando, ao ouvir este som, Pã ficou encantado, e resolveu então juntar bambus de diferentes tamanhos, inventando um instrumento musical ao qual chamou syrinx, em honra à ninfa. Este instrumento musical é conhecido mais pelo nome de Flauta de Pã, em honra ao próprio deus. Ele também perseguiu as ninfas Pítis e Eco.
Apesar de ter sido venerado como um deus, Pã não era imortal. Não se sabe como sua morte ocorreu, só que ela foi anunciada por um navio, de onde uma voz bradava: "O grande Pã está morto!" Em homenagem ao bravo fauno que o havia ajudado na batalha contra Tifão e que havia alegrado a Terra e o Olimpo com sua música, Zeus catasterizou-o na constelação de Capricórnio.
Lenda da Lagoa dos Barros
Lagoa dos Barros é uma lagoa brasileira localizada no estado do Rio Grande do Sul. Essa lagoa é repleta de histórias e lendas contadas por moradores da região. Alguns dizem ser encantada enquanto outros afirmam ser uma lagoa mal assombrada, e esse mistério permanece até os dias de hoje. As lendas locais dizem existir um monstro vivendo nas profundezas do lagoa, ou que ninfas translúcidas montadas em cavalos brancos deslizando pelas águas carregados pelos ventos. Quem já avistou a sinistra cavalgada guarda para sempre a terrível impressão das almas noite a dentro até sumir na lagoa. Dizem também que em períodos de seca é possível ver ao longe o topo de prédios mais altos e, em algumas ocasiões, ouvir o sino da Igreja tocando de uma possível cidade submersa construída no centro da lagoa. Segundo a crença do povo a Lagoa dos Barros possui um redemoinho no seu centro, que suga tudo e leva tudo: peixes, pessoas ,barcos, para baixo da terra até soltar no mar, bem longe da praia, existe histórias sobre um barco todo iluminado, que surge do nada nas noites mais escuras, e da estranha aparição de dois misteriosos padres em suas margens. Há também mitos de ovnis e até uma aparição de lobisomem numa das margens da lagoa. Mas entre todas as lendas contadas pelos moradores locais, existe uma que surgiu de um fato verídico, um famoso assassinato ocorrido em 1940, quando o noivo da jovem Maria Luiza matou-a e jogou seu corpo na lagoa amarrado a uma pedra. Moradores dizem que já encontraram uma mulher de branco à noite perto da lagoa. Outra história sobre a mulher de branco surgiu em 1958, quando dois caminhoneiros a viram andando na beira da estrada que margeava a Lagoa dos Barros, à noite. Estranhando encontrar uma mulher sozinha àquela hora eles pararam para investigar, mas a figura desapareceu. As histórias sobre visões da mulher de branco que perambula pela lagoa a procura do seu noivo-assassino continuam se repetindo até hoje.
segunda-feira, 26 de março de 2012
Sobek
Sobek é uma divindade da mitologia egípcia, o deus-crocodilo do rio Nilo, ligado ao deus-sol Rá. Simbolizava o poder dos faraós egípcios, sendo descrito como um homem com cabeça de crocodilo.
Os crocodilos do rio Nilo eram considerados manifestações do deus Sobek na Terra. Por isso, exemplares desses animais eram enfeitados com jóias, tratados regiamente e cultuados pelos antigos egípcios. Após a morte, eram mumificados e sepultados em lugares apropriados.
Sobek é muito visto como um deus bom, sendo deus da fertilidade, da vegetação e da vida, ele é dito como o criador do rio Nilo, que foi criado a partir de seu suor.
Sobek nem sempre foi considerado um deus bondoso, quando ele surgiu das águas primordiais do caos como "o senhor das águas", era temido por seu aspecto maligno, e era chamado de demônio de Duat (local onde Osíris julga os mortos), acabou se associando com Seth, pois causava muito perigo e desordem, também é dito que depois de Seth matar Osíris, ele se escondeu num corpo de crocodilo, para não receber castigo pelo seu crime, e o crocodilo se tornou Sobek.
Sobek era dito, em outras versões, como filho de Set com Neit.
Os crocodilos do rio Nilo eram considerados manifestações do deus Sobek na Terra. Por isso, exemplares desses animais eram enfeitados com jóias, tratados regiamente e cultuados pelos antigos egípcios. Após a morte, eram mumificados e sepultados em lugares apropriados.
Sobek é muito visto como um deus bom, sendo deus da fertilidade, da vegetação e da vida, ele é dito como o criador do rio Nilo, que foi criado a partir de seu suor.
Sobek nem sempre foi considerado um deus bondoso, quando ele surgiu das águas primordiais do caos como "o senhor das águas", era temido por seu aspecto maligno, e era chamado de demônio de Duat (local onde Osíris julga os mortos), acabou se associando com Seth, pois causava muito perigo e desordem, também é dito que depois de Seth matar Osíris, ele se escondeu num corpo de crocodilo, para não receber castigo pelo seu crime, e o crocodilo se tornou Sobek.
Sobek era dito, em outras versões, como filho de Set com Neit.
Deusa Bastet
Bastet é uma deusa do sol, ficou muito conhecida como a deusa gato, é deusa da fertilidade e protege as mulheres grávidas. Tinha um poder sobre os eclipses solares. Bastet se casou com o deus Ptah e teve dois filhos com ele, Nefertum e Mihos, nos templos de Bastet, eram criados gatos que eram considerados como a própria encarnação de Bastet e quando morriam eram mumificados, sendo enterrados em locais específicos.
Por vezes é confundida como Sekhmet, deusa de cabeça de leão. Os egípcios parecem ter tido dificuldades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes.
A primeira é amável e sossegada, enquanto que a segunda é guerreira implacável.
Quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet, uma leoa .
Passada da cólera, metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. Dando origem a lenda de ela teria sido transformada em um gato manso, originando a deusa Basket.
Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
Com o tempo, ela também perdeu sua cabeça original de gato selvagem do deserto ou leão e ganhou a cabeça de um gato doméstico. Os gatos eram muito importantes para os egípcios, porque protegiam os grãos dos animais daninhos, e acreditava-se que Bastet os protegia. Quem matasse um gato era punido com a morte.
Por vezes é confundida como Sekhmet, deusa de cabeça de leão. Os egípcios parecem ter tido dificuldades para dissociar estas duas divindades e dizem que Bastet e Sekhmet são uma única pessoa com personalidades e características diferentes.
A primeira é amável e sossegada, enquanto que a segunda é guerreira implacável.
Quando Bastet se enfurecia transformava-se na terrível Sekhmet, uma leoa .
Passada da cólera, metamorfoseava-se novamente em gata, reassumindo sua docilidade. Certa vez, Rá ordenou a Sekhmet que castigasse a humanidade por causa de sua desobediência. A deusa, que é representada com cabeça de leoa, executou a tarefa com tamanha fúria que o deus Rá precisou embebedá-la com cerveja para que ela não acabasse exterminando toda a raça humana. Dando origem a lenda de ela teria sido transformada em um gato manso, originando a deusa Basket.
Quando os gregos chegaram no Egito, eles associaram Bastet com Artemis e ela deixou de ser a deusa do sol para ser a deusa da lua.
Com o tempo, ela também perdeu sua cabeça original de gato selvagem do deserto ou leão e ganhou a cabeça de um gato doméstico. Os gatos eram muito importantes para os egípcios, porque protegiam os grãos dos animais daninhos, e acreditava-se que Bastet os protegia. Quem matasse um gato era punido com a morte.
Rá
Rá ou Ré, é o deus do Sol do Antigo Egito. No período da Quinta Dinastia se tornou uma das principais divindades da religião egípcia identificado primordialmente com o sol do meio- dia. O principal centro de seu culto era a cidade de Heliópolis.
RÁ, o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
RÁ, o criador dos deuses e da ordem divina, recebeu de Nun seu pai o domínio sobre a Terra, mas o mundo não estava completamente acabado. Rá se esforçou tanto para terminar o trabalho da criação que chorou. De suas lágrimas, que banharam o solo, surgiram os seres humanos, masculinos e femininos. Eles foram criados como os deuses e os animais e Rá tratou de fazê-los felizes, tudo o que crescia sobre os campos lhes foi dado para que se alimentassem, não deixava faltar o vento fresco, nem o calor do sol, as enchentes ou as vazantes do Nilo. Como era considerado o criador dos homens, os egípcios denominavam-se o "rebanho de Rá". O deus nacional do Egito, o maior de todos os deuses, criador do universo e fonte de toda a vida, era o Sol, objeto de adoração em qualquer lugar. A sede de seu culto ficava em Heliópolis, o mais antigo e próspero centro comercial do Baixo Egito. Na Quinta Dinastia Rá, o Deus-Sol de Heliópolis, tornou-se uma divindade do estado. Foi retratado pela arte egípcia sob muitas formas e denominações e era também representado por um falcão, por um homem com cabeça de falcão ou ainda, mais raramente, por um homem. Quando representado por uma cabeça de falcão estabelecia-se uma identidade com Hórus, outro deus solar adorado em várias partes do país desde tempos remotos.
Hórus
Na mitologia do Egito Antigo, Hórus era o deus do céu. Era filho de Isis (deusa do amor) e Osíris (deus da vegetação e da vida no além). Tinha cabeça de falcão e os olhos representavam o Sol e a Lua. Matou Seth tanto por vingança pela morte do pai, Osíris, como pela disputa do comando do Egito. Após derrotar Seth, tornou-se o rei dos vivos no Egito. Perdeu um olho lutando com Seth, que foi substituído por um Amuleto de serpente (que os faraós passaram a usar na frente das coroas, o olho de Hórus (anteriormente chamado de Olho de Rá, que simbolizava o poder real e foi um dos amuletos mais usados no Egito em todas as épocas.Depois da recuperação, Hórus pôde organizar novos combates que o levaram à vitória decisiva sobre Seth. O olho que Hórus feriu (o olho esquerdo) é o olho da Lua, o outro é o olho do Sol. Esta é uma explicação dos egípcios para as fases da Lua, que seria o olho ferido de Hórus. Alguns detalhes do personagem foram alterados ou mesclados com outros personagens ao longo das várias dinastias, seitas e religiões egípcias. Por exemplo, quando Heru (Hórus) se funde com Ra O Deus Sol, ele se torna Ra-Horakhty. O olho de Horus egípcio tornou-se um importante símbolo de poder chamado de Wedjat, que além de proporcionar poder afastava o mal-olhado, pois segundo os egípcios os olhos eram os espelhos da alma.
Anúbis
Anúbis, é o antigo deus egípcio da morte e dos moribundos, por vezes também considerado deus do submundo. Conhecido como deus do embalsamamento, presidia às mumificações e era também o guardião das necrópoles e das tumbas. Os egípcios acreditavam que no julgamento de um morto era pesado seu coração e a pena da verdade (como podemos ver em muitas gravuras egípcias). Caso o coração fosse mais pesado que a pena, sua alma era destruída para todo sempre, mas caso fosse mais leve, a pessoa em questão poderia ter acesso ao paraíso. Anubis era quem guiava a alma dos mortos no Além. Os sacerdotes de Anúbis, chamados "stm", usavam máscaras de chacais durante os rituais de mumificação. Anúbis é uma das mais antigas divindades da mitologia egípcia e seu papel mudou à medida que os mitos amadureciam, passando de principal deus do mundo inferior a juiz dos mortos, depois que Osíris assumiu aquele papel. A associação de Anúbis com chacais provavelmente se deve ao fato de estes perambularem pelos cemitérios. O Anúbis era pintado de preto, por ser escura a tonalidade dos corpos embalsamados. Apesar de muitas vezes identificado como "sab", o chacal, e não como "iwiw", o cachorro, ainda existe muita confusão sobre qual animal Anúbis era realmente. Alguns egiptólogos se referem ao "animal de Anúbis" para indicar a espécie desconhecida que ele representava. As cidades dedicadas a Anúbis eram conhecidas pelo grande número de múmias e até por cemitérios inteiros de cães. Em algumas versões da lenda ele aparece como filho do deus Seth com sua esposa Néftis. Entretanto, a versão mais comum é a de que ele é filho de Osíris que se uniu com Néftis por tê-la confundido com sua esposa Isis. Quando esta última deusa veio a saber do nascimento da criança começou a procurá-la. Néftis, por temor a Seth, escondeu-a logo após o parto. Guiada por cães, Ísis encontrou o recém-nascido depois de grandes e difíceis penas e encarregou-se de alimentá-lo e Anúbis se converteu em seu acompanhante e guardião. Dizia-se que estava destinado a guardar os deuses, assim como os cães guardam aos homens. Anúbis é pai de Qeb-hwt também conhecido como Kebechet.
Toth
Toth deus da sabedoria, cordato e sábio. É uma divindade lunar (o deus da Lua) que tem a seu cargo a sabedoria, a escrita, a aprendizagem, a magia, a medição do tempo, entre outros atributos. inventou os hieróglifos, a escrita figurativa do antigo Egipto . Era o medidor do tempo e o contador das estrelas, secretário-arquivista de todo o conhecimento. Ele era tido como todo poderoso no conhecimento e no discurso divino. O escrivão dos deuses e patrono de todos os escribas. É-lhe atribuída a invenção da astronomia, geometria, desenho, medicina, musica etc...
Toth foi descrito geralmente na forma humana com a cabeça de um íbis, usando uma coroa que consiste em uma lua crescente coberta por um disco lunar. Era um símbolo da sabedoria e da aprendizagem porque olha sempre para baixo e tem um bico na forma de uma pena.Seu santuário principal era Hermopolis na região do delta do Nilo. O deus da sabedoria e da aprendizagem. Toth é tido por ter desempenhado várias funções no mundo dos deuses. O guardião e escrivão oficial do Além, o Livro dos Mortos foi escrito por ele. Toth e Ma'at são tidos por terem estado ao lado um do outro com Ra em seu barco enquanto (como o sol) viajou através do Céu. Pensou-se que também podem ter dirigido o rumo que o barco fez. É consenso geral que Toth inventou as artes mágicas e o Hermetismo, assim as cartas de Tarot são referidas frequentemente como o "Livro de Toth". Ele foi associado com a lua; assim que o sol desaparecia, Toth tentava vencer a escuridão com a sua luz.
Toth foi descrito geralmente na forma humana com a cabeça de um íbis, usando uma coroa que consiste em uma lua crescente coberta por um disco lunar. Era um símbolo da sabedoria e da aprendizagem porque olha sempre para baixo e tem um bico na forma de uma pena.Seu santuário principal era Hermopolis na região do delta do Nilo. O deus da sabedoria e da aprendizagem. Toth é tido por ter desempenhado várias funções no mundo dos deuses. O guardião e escrivão oficial do Além, o Livro dos Mortos foi escrito por ele. Toth e Ma'at são tidos por terem estado ao lado um do outro com Ra em seu barco enquanto (como o sol) viajou através do Céu. Pensou-se que também podem ter dirigido o rumo que o barco fez. É consenso geral que Toth inventou as artes mágicas e o Hermetismo, assim as cartas de Tarot são referidas frequentemente como o "Livro de Toth". Ele foi associado com a lua; assim que o sol desaparecia, Toth tentava vencer a escuridão com a sua luz.
Seth
Seth (ou Set) é o deus egípcio da violência e da desordem, da traição, do ciúme, da inveja, do deserto, da guerra, dos animais e serpentes. Seth era encarnação do espírito do mal e irmão de Osíris, o deus que trouxe a civilização para o Egito. Seth era também o deus da tempestade no Alto Egito. Era marido e irmão de Néftis. É descrito que Seth teria rasgado o ventre de sua mãe Nut com as próprias garras para nascer. Seth encarna as idéias de furor, violência, tormenta, crime e maldade.
Por ser o deus dos desertos ele protege as caravanas que viajam através do deserto, mas causa também tempestades de areia que traz no conflito com o deus Osíris da fertilidade. Seth pertence a Enéade de Heliópolis e é filho de Geb e de Nut (ou de Rá e de Nut). É o irmão de Osíris, de Ísis, e de Néftis, que é dada às vezes como sua consorte, embora Seth seja associado mais geralmente com a estrangeira, deusa Astarte. Seth apresenta-se como um homem com a cabeça de origem indeterminada. Estava às vezes inteiramente na forma animal com o corpo similar à de um cão galgo. Animais sagrados a este deus são o cão, o chacal, a gazela, o asno, o crocodilo, o hipopótamo, e o porco.
Ele mesmo está representado como um ser estranho : largo corpo delgado, nariz afilado, orelhas quadradas, olhos globulosos e longa cauda bifurcada. Seth é a encarnação das forças que se opõem a Maat, a deusa da ordem, o equilíbrio e a justiça.
Seth se converte na personificação das forças hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e contra os deuses. Toma possessão de alguns homens para torná-los irresponsáveis, e os possuídos por Seth assemelham-se a ele : ameaçam a sociedade. Destruidor, queima os cultivos ou os destrói com granizo. Todas a catástrofes vem dele. É o deus inimigo e é deus dos inimigos. É o irmão de Osíris e seu oposto. O universo só funciona pela sua ação contraditória. Seth mata seu irmão, que é ressuscitado por Ísis; depois se opõe a Hórus, o filho de seu inimigo. A guerra que se seguiu à morte de Osíris por Seth durou oitenta anos, durante os quais Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus e este rasgou os testículos de Seth. Eventualmente, Hórus emergiu vitorioso, ou foi julgado o vencedor pelo conselho dos deuses, e transformou-se assim no senhor do Alto Egito e Seth no senhor do Baixo Egito. Em outras versões foi viver com o deus-sol Rá, onde se transformou na voz do trovão. Outras lendas dizem que Seth perde a orelha na luta contra Hórus e este perdeu o olho, porém deus Toth decidiu parar com o combate devolvendo a orelha de Seth e o olho de Hórus e dizem que Seth viverá pela eternidade planejando conseguir a ex-coroa de Osíres hoje com Hórus. No livro dos mortos, Seth é chamado " senhor do céu do norte " e considerado responsável pelas tempestades e o tempo nublado. Apesar de sua reputação, Seth tem algumas características boas. Está na proa da barca de Rá e a protege durante sua viagem noturna ao mundo subterrâneo. Combate o demônio Apep, na barca lunar, que lhe ameaça todas as manhãs e todas as noites. Cada vez que Seth consegue a vitória Apep ressuscita para recomeçar a luta. Deste conflito permanente nascem o equilíbrio das forças e a harmonia universal
Por ser o deus dos desertos ele protege as caravanas que viajam através do deserto, mas causa também tempestades de areia que traz no conflito com o deus Osíris da fertilidade. Seth pertence a Enéade de Heliópolis e é filho de Geb e de Nut (ou de Rá e de Nut). É o irmão de Osíris, de Ísis, e de Néftis, que é dada às vezes como sua consorte, embora Seth seja associado mais geralmente com a estrangeira, deusa Astarte. Seth apresenta-se como um homem com a cabeça de origem indeterminada. Estava às vezes inteiramente na forma animal com o corpo similar à de um cão galgo. Animais sagrados a este deus são o cão, o chacal, a gazela, o asno, o crocodilo, o hipopótamo, e o porco.
Ele mesmo está representado como um ser estranho : largo corpo delgado, nariz afilado, orelhas quadradas, olhos globulosos e longa cauda bifurcada. Seth é a encarnação das forças que se opõem a Maat, a deusa da ordem, o equilíbrio e a justiça.
Seth se converte na personificação das forças hostis e no símbolo da rebelião contra os homens e contra os deuses. Toma possessão de alguns homens para torná-los irresponsáveis, e os possuídos por Seth assemelham-se a ele : ameaçam a sociedade. Destruidor, queima os cultivos ou os destrói com granizo. Todas a catástrofes vem dele. É o deus inimigo e é deus dos inimigos. É o irmão de Osíris e seu oposto. O universo só funciona pela sua ação contraditória. Seth mata seu irmão, que é ressuscitado por Ísis; depois se opõe a Hórus, o filho de seu inimigo. A guerra que se seguiu à morte de Osíris por Seth durou oitenta anos, durante os quais Seth arrancou o olho esquerdo de Hórus e este rasgou os testículos de Seth. Eventualmente, Hórus emergiu vitorioso, ou foi julgado o vencedor pelo conselho dos deuses, e transformou-se assim no senhor do Alto Egito e Seth no senhor do Baixo Egito. Em outras versões foi viver com o deus-sol Rá, onde se transformou na voz do trovão. Outras lendas dizem que Seth perde a orelha na luta contra Hórus e este perdeu o olho, porém deus Toth decidiu parar com o combate devolvendo a orelha de Seth e o olho de Hórus e dizem que Seth viverá pela eternidade planejando conseguir a ex-coroa de Osíres hoje com Hórus. No livro dos mortos, Seth é chamado " senhor do céu do norte " e considerado responsável pelas tempestades e o tempo nublado. Apesar de sua reputação, Seth tem algumas características boas. Está na proa da barca de Rá e a protege durante sua viagem noturna ao mundo subterrâneo. Combate o demônio Apep, na barca lunar, que lhe ameaça todas as manhãs e todas as noites. Cada vez que Seth consegue a vitória Apep ressuscita para recomeçar a luta. Deste conflito permanente nascem o equilíbrio das forças e a harmonia universal
Deusa Maat
Na mitologia egípcia Maet ou Maat é a deusa da Justiça e do Equilíbrio. É representada por uma mulher jovem exbindo na cabeça uma pluma. Acreditava-se que essa divindade era a mediadora entre as potências do céu e da terra. Ela regulava as relações entre os deuses, estabelecendo a harmonia entre eles e também entre os homens, fazendo com que estes pudessem viver em paz e em união. Por isso, todos os homens de responsabilidade na sociedade egípcia deviam viver de acordo com a Maat, ou seja, agir de acordo com rigorosos princípios religiosos e morais, vivendo uma vida justa e perfeita, em todos os sentidos.
Falhar em viver segundo esses princípios implicava em ser julgado com muita severidade no chamado Salão de Maat ( o Tribunal presidido pelo deus Osíris, onde as almas dos mortos eram julgadas), ao passo que aqueles que viveram suas vidas de acordo com essas regras eram conduzidos por aquele deus através da Tuat, ( a terra da escuridão) até o outro lado, onde recebiam a Luz de Rá, o sol radiante) e se integravam à luz que emanava daquele deus.
Na iconografia egípcia, a deusa Maat aparece como sendo a esposa, ou a parte feminina do deus Thoth, que com ele veio ao mundo quando as águas do abismo primitivo se abriram pela primeira vez. Seu símbolo era uma pena, que representava a leveza de alma que devia caracterizar todo aquele que ambicionava atingir a iluminação.
Falhar em viver segundo esses princípios implicava em ser julgado com muita severidade no chamado Salão de Maat ( o Tribunal presidido pelo deus Osíris, onde as almas dos mortos eram julgadas), ao passo que aqueles que viveram suas vidas de acordo com essas regras eram conduzidos por aquele deus através da Tuat, ( a terra da escuridão) até o outro lado, onde recebiam a Luz de Rá, o sol radiante) e se integravam à luz que emanava daquele deus.
Na iconografia egípcia, a deusa Maat aparece como sendo a esposa, ou a parte feminina do deus Thoth, que com ele veio ao mundo quando as águas do abismo primitivo se abriram pela primeira vez. Seu símbolo era uma pena, que representava a leveza de alma que devia caracterizar todo aquele que ambicionava atingir a iluminação.
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